quinta-feira

Caixinha de lembranças.

04 de novembro de 2010


Acordei brocha da vida. Inventei de mexer numas coisas que estavam guardadas a séculos. Coisas de até cinco anos atrás. Achei histórias em folhas de papel, que eu e uns amigos fazíamos no 1º ano. Conversas que a gente chamava de 'ême ésse êne di pobre". Uma carta que um amigo escreveu no dia 23/10/2008 destinada a BEJADA, caso um dia algo acontecesse e ele não tivesse a chance de nos dizer o quanto éramos importantes pra ele. Achei músicas e poesias que escrevi quando tinha 14 e 15 anos. Bilhetinhos que eu e uma amiga trocávamos na sala de aula, na 7ª série, quando descobrimos que éramos apaixonadas pelo mesmo menino. A gente também se apaixonou pelo mesmo cara no 1º ano. Mas o que me motivou a escrever sobre isso foi a embalagem de um chocolate. De um coração de chocolate que meu ex-namorado me deu quando a gente ainda estava ficando faziam sete dias. Eu achei ela guardada dentro de um mini envelope. Mesmo depois de cinco meses ela ainda tem cheiro de chocolate. Sempre me divirto quando mexo nessas coisas e me lembro do quanto eu já aprontei, das coisas que eu fiz, dos amigos que fiz e que estão aí até hoje. Quando me lembro de tudo que eu já vivi e das pessoas que viveram tudo isso comigo. Quando a gente olha pro passado e vê algo que nos deixou triste ou alguma besteira que a gente fez, sempre dá aquela vontade de voltar atrás e consertar. Mas não dá. E isso é bom! Porque se estou aqui hoje é porque meu passado me trouxe aqui. Mas não vivo o meu presente pensando no meu futuro. Vivo o presente pensando no presente e o futuro eu deixo na mão de Deus. Tenho certeza que ele está em boas mãos.

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